Inovação e tecnologia são alguns dos valores da Saneouro. E o investimento nestes setores vai mudar o panorama dos sistemas de distribuição de água na sede e nos 12 distritos de Ouro Preto. A empresa está substituindo os medidores de vazão por ultrassom nas captações das Estações de Tratamento de Água (ETA) e dos poços artesianos por macromedidores eletromagnéticos, que registram com maior precisão a relação entre o volume de água produzido e o distribuído aos moradores.

“Este é um projeto que vai alcançar todas as nossas captações e que vai reforçar nosso combate às perdas”, diz o superintendente da Saneouro, Evaristo Bellini. Ele lembra que desde que a empresa assumiu a concessão dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário de Ouro Preto, em janeiro de 2020, já conseguiu reduzir em 46% as perdas de água.

As perdas representam o volume de água que é produzido pelos sistemas e que não chega à torneira das casas da população. É um dos grandes desafios das empresas de saneamento básico ao longo dos anos e os vazamentos em redes são um dos principais causadores. “Diminuir o índice de água perdida significa disponibilizar o produto em maior quantidade para os imóveis e, por outro lado, contribuir para o uso racional do recurso, já que a água é um bem finito”, afirma Evaristo.

 

Os novos macromedidores fornecem dados precisos e confiáveis sobre o percurso da água entre a captação, a produção e a distribuição e, assim, permitem a ação corretiva rápida, sempre que necessário. As captações das ETAs Itacolomi, Amarantina, Jardim Botânico e Funil e os poços de Antônio Pereira e Santa Rita de Ouro Preto. O poço Riacho, que será inaugurado nas próximas semanas, também já contará com a tecnologia, na qual já foram investidos R$ 250 mil. As próximas implantações previstas são nos poços Vila Alegre e Água Limpa, que estão em construção.